Os detalhes sobre a aparência do raiju variam. Alguns documentos do período Edo alegam que o raiju é semelhante a um esquilo, gato ou doninha, enquanto outros descrevem-no como tendo um formato mais como um caranguejo ou cavalo marinho.
No entanto, a maioria das descrições concordam que o raiju tinha dedos com membranas, garras afiadas e longas presas que, por alguns motivos, poderia atirar relâmpagos. A besta também apareceu algumas vezes com seis pernas e/ou três rabos, sugerindo a capacidade de mudança de aparência.
Um documento ilustrado fala de um raiju que caiu do céu durante uma violenta tempestade na noite de 15 de junho de 1796 em Higo-kuni (Prefeitura de Kumamoto nos dias de hoje).
Ilustração de raijū encontrado em 15 de junho de 1796
O raiju também é descrito como um caranguejo, como uma criatura com um casaco de peles preto medindo cerca de 11 centímetros (4 polegadas) de espessura.
Outro famoso encontro com a criatura ocorreu em Tsukiji, no período Edo, em 17 de agosto de 1823. Duas versões do incidente ofereceram diferentes descrições da besta.
Um documento mostra o raiju como sendo do tamanho de um gato ou doninha, com um grande olho abaulado e um único chifre longo, como o de um touro ou rinoceronte, sendo projetado a partir do topo da sua cabeça.
Em um outro relato, o raiju tem uma aparência mais arredondada e carece da ponta do chifre.
Encontro com o Raijū, 17 de agosto de 1823 - Versão 1
Encontro com o Raijū, 17 de agosto de 1823 - Versão 2
No Volume 2 do Kasshi Yawa ("Contos da Noite do Rato"), uma série de ensaios retratam a vida comum no período Edo. O autor Matsuura Seizan escreve que não era incomum criaturas caírem do céu durante trovoadas. O volume incluía história de uma família que cozinhou e comeu uma tal criatura após esta ter sido abatida em seu telhado.
Dada a freqüência de avistamentos de raiju, não deve ser mais nenhuma surpresa que algumas dessas múmias tenham aparecido.
Na década de 1960, o templo de Yuzanji na prefeitura de Iwate, recebeu uma múmia de raiju como presente de um pároco. A origem da múmia, bem como a forma como o pároco a obteve, é um mistério.
A múmia se parece com a de um gato à primeira vista, mas as pernas são bastante longas e o crânio não tem órbitas visíveis.
Uma múmia de raijū semelhante está em exposição no templo de Saishōji, em Niigata.
Múmia de Raijū no templo Yūzanji
Múmia de raijū no templo de Saishōji
Fonte - http://www.assombrado.com.br/
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